O 15 de outubro foi escolhido originalmente no Brasil por ser a data evocatória de Santa Tereza d’Ávila que também era conhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja, e reconhecida por títulos religiosos e como “Padroeira dos Professores”.
Na década de 30, diversas iniciativas foram tomadas por grupos de professores católicos como a festa do “Nosso primeiro Mestre”, lançada pela Associação de Professores Católicos do Distrito Federal (então, no Rio de Janeiro) ou o “Dia da Mestra”, instituído também no Rio pelo Departamento de Ensino Primário.
"Que é o professor, senão símbolo, senão exemplo? Símbolo da abnegação, exemplo de vocação humanitária! Símbolo da renúncia, exemplo da paciência! Símbolo do sacrifício, exemplo de heroísmo! Símbolo de amor, exemplo de consciência! Símbolo do sentimento, exemplo de idéias! Símbolo tranqüilo, exemplo de modéstia! (...) Benfeitor de gerações que se sucedem, da pátria que prospera, da humanidade que segue seu destino em busca de felicidade!” - professor Alfredo Gomes em ofício enviado ao Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
O sentimento que motivou os educadores a lutar pelo reconhecimento da profissão tem muitas semelhanças com as lutas de hoje, buscando contribuição com o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil. Enfrentando adversidades, se deparando com desafios e dificuldades, é reconfortante conhecer essa história, que resgata o orgulho do profissional e ressalta o valor individual de cada trabalhador e a força coletiva de nossos educadores.
A todos os professores que são fundamentais para a evolução humana e social desde as primeiras palavras às mais complexas graduações o nosso agradecimento e reconhecimento pela sua importância na vida de todos nós. Sem vocês não teríamos formatura!
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