A engenharia sanitarista é a área que trata da
exploração e do uso dos recursos hídricos. Os engenheiros sanitaristas são os
profissionais responsáveis pelo diagnóstico, elaboração e coordenação de
projetos de saneamento básico e de obras sanitárias. O trabalho desse
profissional também envolve a fiscalização, a manutenção e ampliação de
projetos que melhorem a qualidade de vida da população, como os de água,
sistemas de tratamento, esgoto, drenagem e irrigação pluvial, limpeza urbana e
de resíduos. O trabalho dos engenheiros sanitaristas é muito importante para as
áreas social, de saúde e ecológica, pois além de visar o bem estar social,
também é uma forma de prevenir doenças, sempre visando a preservação e
diminuição dos danos ambientais, promovendo um desenvolvimento sustentável. Os
engenheiros ambientais atuam promovendo o desenvolvimento sustentável.
O curso - Para ser um engenheiro sanitarista é necessário
diploma do curso superior de Engenharia Sanitária e Ambiental, que tem a
duração média de cinco anos. Esse curso tem por objetivo habilitar o
profissional nas metodologias e tecnologias de projeto, diagnóstico,
construção, manutenção e operação de sistemas ligados principalmente ao
aproveitamento dos recursos hídricos e ao saneamento básico.
Como em todas as
engenharias, os primeiros dois anos de curso são voltados ao estudo de matérias
básicas como matemática, física, química e biologia, e depois o ensino é
voltado às matérias de sistemas hidráulicos, hidrologia, metodologias de
tratamento de água, controle de poluição, geologia, topografia, qualidade da
água, resíduos sólidos urbanos, entre outras que fazem parte da grade
curricular do curso. Para exercer a profissão de engenheiro sanitarista é
necessário registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
Agronomia.
O patrono da engenharia sanitária no Brasil foi Francisco
Saturnino de Brito (1864 - 1929), profissional que por muitos anos se dedicou à
pesquisa no setor, e depois ao ensino, formando muitos profissionais de alto
padrão. Seu invento mais conhecido que colaborou imensamente para a evolução da
engenharia sanitária foi o tanque fluxível, utilizado no Brasil e em toda a
Europa no séc XX, só abandonado na década de 70, quando foi substituído pelo
cálculo das redes de esgoto baseado na tensão tratativa. Saturnino escreveu
diversas obras técnicas, que foram estudadas na França, Inglaterra e nos
Estados Unidos.
A Kello parabeniza a todos os acadêmicos de Engenharia Sanitária e Ambiental pelo seu dia!
Fonte: www.brasilprofissoes.com.br
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