Oftalmologia é a especialidade médica à qual cabem o estudo, o
diagnóstico e o tratamento das doenças e lesões do olho e seus órgãos anexos. Foi
um dos primeiros ramos da medicina a ser tratado como especialidade
independente.
Os antigos egípcios já estudavam o órgão da
visão, mas a oftalmologia clínica
começou realmente com os gregos. Hipócrates e seus alunos estudaram
minuciosamente as doenças oculares. Datam dessa época as primeiras descrições
anatômicas do olho. A oftalmologia romana
foi herdeira direta da medicina grega e, particularmente, da escola de Alexandria.
Entre os árabes, teve grande importância a obra “Dez tratados sobre o olho”, de
Hunayn ibn Ishaq.
O oftalmologista se
dedica não só aos aspectos patológicos da visão, mas também à análise de sua
fisiologia. O sistema óptico do olho pode ser equiparado, em termos físicos, a
uma lente convergente capaz de projetar imagens invertidas e reduzidas dos
objetos sobre a retina, membrana mais interna do globo ocular.
A correta focalização de uma imagem depende
do poder de refração do cristalino, corpo transparente biconvexo que funciona
como lente convergente capaz de projetar imagens invertidas e reduzidas dos
objetos sobre a retina, membrana mais interna do globo ocular. A correta
focalização de uma imagem depende do poder de refração do cristalino, corpo transparente
biconvexo que funciona como lente. A percepção da imagem é condicionada, por
sua vez, à acomodação ocular, capacidade de curvatura do cristalino. Tal
faculdade permite fixar e focalizar sobre a retina imagens situadas a menos de
seis metros. O olho dotado de tal condição é normal, ou emétrope.
A invenção do oftalmoscópio (1851), aparelho
que serve para observar o interior do olho, atribuída a Hermann von Helmholtz,
permitiu relacionar deficiências visuais a estados patológicos internos. Os
avanços ópticos obtidos pelo médico holandês Frans Cornelis Donders, em 1864,
permitiram criar o moderno sistema de prescrição e adaptação de óculos para
deficiências visuais específicas.
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Existem muitas alterações, ou ametropias, que não se consideram como doenças oftálmicas porque dispensam tratamento clínico e são passíveis de correção óptica.
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Existem muitas alterações, ou ametropias, que não se consideram como doenças oftálmicas porque dispensam tratamento clínico e são passíveis de correção óptica.
No olho amétrope, a imagem de um objeto se
forma não exatamente no plano da retina, mas antes dele, o que caracteriza a
miopia; ou depois, caso da hipermetropia.
Os dois estados correspondem,
respectivamente, à dificuldade de percepção visual de objetos situados a longas
e a curtas distâncias.
A variante da hipermetropia chamada
presbiopia, conhecida popularmente como vista cansada, se manifesta na
maturidade em decorrência da redução do poder de acomodação ocular, por causa
do enfraquecimento do músculo ciliar e da pouca elasticidade do cristalino.
Outro distúrbio oftálmico comum é o
astigmatismo, causado por variações no raio da curvatura dos meridianos de
alguma das membranas oculares e, mais freqüentemente, da córnea.
Por essa razão, o astigmata enxerga imagens
fora de foco e, principalmente, linhas nítidas apenas na direção de um dos
meridianos.
Entre as discromatopsias, ou dificuldades
para o discernimento de cores, figura especialmente o daltonismo, variedade de
distúrbio óptico caracterizada por cegueira total ou parcial para algumas
cores, como o vermelho e o verde
A Kello reconhece a
importância da profissão e parabeniza a todos os estudantes de medicina futuros
oftalmologistas pelo seu dia!
Fonte: Encyclopedia Britannica
do Brasil
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